Se você chegou até aqui é porque temos algo em comum.
Sou professor! E gosto disso...
No final da aula, esperava que a professora deixasse um pedaço de giz no quadro... Seria, aquele tesouro, uma divertida brincadeira. Brincar de dar aula. Irmãs e brinquedos prestando atenção nas minhas aulas imaginárias. Admirava minhas professoras. Flordenice (lindo nome não?), Veri, Dulcimar, Maria Alves... As primeiras... Como essas quatro ainda conseguem resistir em minha memória?
Logo, logo, a brincadeira se transformaria numa profissão, que condiciona o meu olhar sobre o mundo, sobre os outros e sobre mim.
Hoje, estou como coordenador pedagógico da Escola Classe 303 de Samambaia. São as reflexões, desabafos, indagações, inquietações, reações e atitudes diante desse cotidiano que se seguirão por aqui.
Conversemos então...
Cris, através da sua narrativa vou reatualizando as imagens da minha memória no tempo da escola. Nas suas palavras, as cores desse cotidiano escolar são mais (in)tensas num contexto onde nem estado, nem família oferecem o que essas crianças precisam para crescerem como 'pessoas' (nem digo 'cidadãs'...)... e parece que a escola tem que dar tudo, muito mais do que a parte que lhe cabe... muito bom seu blog! Bjs
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